Este espaço é dirigido a profissionais voluntários que desejam contribuir com o desenvolvimento da acessibilidade e a pessoas com necessidades especiais que buscam soluções tecnológicas para sua inclusão social.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Audiodescrição

E claro, não pode-se esquecer da Acesiblidade comunicacional, que refere-se as barreiras de comunicação interpessoal, virtual e escrita. E é dentro deste contexto que percebe-se a importância da Audiodescrição. Criada oficialmente em 1975, trata-se de um recurso que possibilita que pessoas com deficiência visual possam ter acesso a conteúdos televisivos, cinemas e teatros.
Pra saber mais sobre a Audiodescrição(recurso que está cada vez mais presente em festivais de cinema pelo Brasil) é imprescindível visitar o site: http://www.audiodescricao.com.br/
Além do histórico resumido, é possível ver alguns exemplos de informes publicitários e filmes com audiodescrição.
"Mais do que de imagens, o cinema é feito de sentimentos."
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Quer trabalhar na SCANIA?
Para quem se interessou, segue mais informações:
a) Salário: R$ 2.266,00
b) Horário de trabalho: das 08:00 às 17:00
c) Dias trabalhados: de segunda-feira à sexta-feira
d) Benefícios: Assistência médica e odontológica, seguro de vida, refeitório no local, participação nos lucros e resultados da empresa, fretado.
e) Requisitos: Ensino médio completo.
Para os candidatos à vaga, enviar currículo para flavia_barbieri@cieesp.org.br
Contato: Flávia Barbieri
Setor: Apoio comercial - unidade São Bernardo do Campo
Fone: (11) 4126-9112
Site: www.ciee.org.br
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Dicas de Sites- "ARQUITETURA ACESSÍVEL"
A impactante(e corretísima) frase citada acima é o lema do blog "Arquitetura Acessível", editado pela arquiteta Thais Frota, que desde 2005 dedica-se a pesquisa e divulgação da acessibilidade.
O blog é recheado de notícias, análises arquitetônicas e informações atuais e relevantes sobre a pessoa com deficiênica e (claro!) sobre os diferentes tipos de acessibilidade.
Mas, muito além da simples e evidentemente necessária informação, os posts constantemente convidam o leitor a importantes reflexões acerca do tema
O endereço é:
http://thaisfrota.wordpress.com/
Leitura recomendadíssima!
domingo, 25 de outubro de 2009
Doação de Sangue e Medula Óssea

sábado, 10 de outubro de 2009
Baú de textos(1)- Novas percepções: Arte e Acessibilidade

Por si só, a arte tem por função derrubar barreiras. Mas, ainda assim, o acesso ao mundo artístico é muitas vezes limitador. Sem enxergar, não há a possibilidade de conhecer e interpretar as várias nuances de um quadro, ou acompanhar um filme, por serem artes de estímulos basicamente visuais. Isso sem contar a falta de acessibilidade, e as muitas barreiras ainda não quebradas.
E é exatamente isso que a exposição " A Poética da Percepção" debate: é possível fazer uma exposição acessível, aberta todos os públicos?
Entre as várias obras presentes, pode-se sentir o aroma do café, proposta feita pelo "Herói-Marginal" Hélio Oiticica, sentir as feições do Presidente Lula, que está representado em formato "barbudo de pelúcia" e acrescido de uma alça. Há ainda esculturas de Brecheret, onde pode-se tocar e sentir todas as suas formas e curvas.
Para os aficcionados por música, a exposição revela surpresas: uma espécie de piano, que simula inúmeros sons originais, que fariam inveja em bandas de rock progressivo. Isso sem contar as bonecas sem cabeça, onde chegando perto delas, pode-se escutar "I´m Your Man" de Leonard Cohen.
Mais do que mostrar as múltiplas possibilidades da arte concreta, a exposição trata do acesso, e tenta facilitar a interação das obras com o público, propondo a decantada quebra de barreiras, e mergulhando o expectador em um mar de possibilidades e experiências, independente de possíveis limitações.
(Lucas Jeison)
E mais uma vez, está aberta a discussão: o que pode ser feito para promover a acessibilidade dentro de cinemas, teatros, museus e demais espaços culturais? É fundamental a participação de novos colaboradores, que queiram ampliar ainda mais o palco da Acessibilidade.
domingo, 4 de outubro de 2009
Test drive: Sampa de ônibus e metrô

São Paulo sempre encantou-me desde criança, a arquitetura, as pessoas, os sotaques, o cinza do concreto contrastando com o verde dos parques, o trânsito! Opa!!! O transito?? Isso mesmo o pior trânsito do país, caótico, barulhento, irritante, esse foi o motivo da minha viagem para São Paulo, precisava testar minha mobilidade e adaptação ao uso de transporte público, principalmente ônibus e metrô, adequados ou não para cadeirantes, essa experiência era fundamental para o projeto do curta-metragem na Europa, além do filme que será filmado em Frankfurt, em julho de 2010 irei morar em Valência na Espanha e usarei apenas transporte público.
Fiquei hospedado na Pompéia, próximo ao campo do Palmeiras, rodava até a esquina e chegava ao ponto de ônibus, de lá seguia até o metrô Vila Madalena ou até a Av Dr. Arnaldo, ou até a Paulista desses pontos cheguei a qualquer canto, cinza ou verde de Sampa, bem, os ônibus, com o piso rebaixado e rampas, melhor solução, mais prática e rápida para o embarque e desembarque, ou com plataformas hidráulicas o trocador / cobrador auxiliava no embarque e no desembarque, parecia que receberam treinamento para essas tarefas, o ônibus pode parar aonde precisasse, mesmo fora do ponto, por ser cadeirante não pagava a tarifa, a cadeira era fixada a um cinto de segurança, nem balançava, mesmo descendo aquelas ladeiras do Sumaré a quase 60Km/h, adrenalina a mil, me sentia em um mega skate, mas com a cadeira pesa, sentia-me seguro.
Poucas estações de metrô possuem elevadores, muitas estão instalando os elevadores e até ano que vem, todas terão elevadores, observei que em todas as estações que passei havia piso tátil, na falta do elevador, seguia de escadas rolantes com o auxílio de funcionários do metrô, na grande maioria das vezes educados e prestatíveis. O primeiro trem é prioritário para idosos, gestantes e deficientes, mas nem sempre isso é respeitado, principalmente nos horários entre 6h00 e 9h00 e após às 17h00, no metrô o cadeirante que não é cadastrado paga o bilhete, nesse horário, fazia meu direito ser respeitado na força e seguia a máxima: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”, do contrário ainda estaria na Sé esperando embarcar.
O resumo dessa aventura de 10 dias foi positivo, lógico que o ideal seria todos os ônibus serem acessíveis, a frota de ônibus ser no mínimo duplicada, e todas as estações de metrô completamente acessíveis, mas constatei que por onde andei encontrei funcionários treinados, um forte indício da preocupação do poder público com a questão da inclusão do respeito e da acessibilidade, lembrando que para ser respeitado, antes tenho que chegar lá.
Fred Carvalho
www.fredcarvalho.blog.br
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Um "CASE" para discussão
terça-feira, 29 de setembro de 2009
NEDETA-Tecnologia assisiva, Acessibilidade e baixo custo.
Com uma equipe coordenada por Engenheiros, Terapeutas ocupacionais e Fisioterapeutas, o núcleo desenvolve pesquisas no campo de desenvolvimento de tecnologias que minimizem as limitações apresentadas por pessoas com deficiência- o que também engloba a substituição de tecnologias importadas por materiais de baixo custo.
Dentre essas novas tecnologias, o núcleo já produziu softwares como o “Brincando com a leitura” que possibilita que crianças com deficiência façam associações silábicas utilizando o sopro no microfone de um computador.
Para mais informações, vale a pena visitar o site do NEDETA (http://www2.uepa.br/nedeta/index.htm) onde há mais detalhes sobre os projetos e tecnologias desenvolvidos pelo grupo de pesquisadores, que destacam a importância de se pensar no fator financeiro, produzindo tecnologias que sejam de fato, acessíveis a todos. Acessibilidade completa é isso aí.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Adequação das edificações
a) auditórios;
b) templos religiosos;
c) salões de festas ou danças;
d) ginásios ou estádios;
e) recintos para exposições ou leilões;
f) museus;
g) restaurantes, lanchonetes e congêneres;
h) clubes esportivos e recreativos;
a) estabelecimentos destinados à prestação de serviços de assistência à saúde, educação e hospedagem;
b) centros de compras - shopping centers;
c) galerias comerciais;
d) supermercados. "
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Descobrindo novos caminhos
Numa dessas navegadas pela internet conheci o MOVIMENTO SUPERAÇÃO. Trata-se de uma rede de pessoas afins que lutam pela inclusão social e acessibilidade para pessoas com algum tipo de deficiência.
Vale a pena visitar a página do movimento.
Link: http://movimentosuperacao.ning.com/
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Encontro discute acessibilidade e problemas das calçadas paulistanas
Tal encontro buscou estabelecer um melhor diálogo entre os agentes responsáveis pelo mobiliário urbano, para que suas intervenções no subsolo, ruas e calçadas sejam mais coordenadas e não se tornem obstáculos à circulação.
Um dos objetivos do encontro é colher subsídios para que seja elaborado um “Plano de Ação sobre Acessibilidade e Mobilidade Urbana nos Percursos a Pé” para todas as pessoas, indistintamente, inclusive as com deficiência e mobilidade reduzida.
Vale a pena aguardar a publicação deste plano de ação!!
Para ler mais sobre este encontro clique:
http://portal.prefeitura.sp.gov.br/noticias/sec/deficiencia_mobilidade_reduzida/2009/09/0004
domingo, 20 de setembro de 2009
Prevenção de LER para cadeirantes
Considerando o UCR…
Boninger et al (2002) notaram que existem quatro maneiras de impulsionar uma cadeira de rodas: a. Semi-circular (SC); b. Single looping over propulsion (SLOP);
c. Double looping over propulsion (DLOP); d. Arcing (ARC).

Figura 1. a. Semi-circular (SC); b. Single looping over propulsion (SLOP); c. Double looping over propulsion (DLOP); d. Arcing (ARC).
Qual será o melhor padrão?
O padrão SC mostrou ser o mais eficiente porque apresenta diminuição de movimentos repetitivos. Ou seja, usando o padrão SC em uma distância ‘X’, o número de vezes que usuário precisará impulsionar a cadeira de rodas será bem menor do que usando os outros padrões. E importante ressaltar que é o instante que a mão do usuário toca no aro para começar a impulsão que gera uma grande força nos membros superiores que resultará em enfermidades. Assim, o uso do padrão SC propicia menos toques na roda, e consequentemente menos forças são aplicadas nos membros superiores.
⇓ frequência da propulsão ⁼ ⇓ patologia
Para utilizar este padrão, o usuário deve deixar as mãos caírem naturalmente abaixo do aro depois do movimento de impulsão. As mãos devem seguir o seu curso natural até chegarem no ponto onde o próximo ciclo começará (Fig 1.a).
Qual será o padrão menos eficiente?
O padrão ARC foi considerado o menos benéfico porque apresenta mais movimentos repetitivos e bruscos dos membros superiores. O usuário precisará impulsionar a roda muito mais vezes para atingir uma mesma distância.
Considerando a cadeira de rodas…
Uma cadeira de rodas que não ofereça a possibilidade de posicionar corretamente o usuário irá trazer muitos maleficios!!! Boninger et al (2000) relataram dois fatores essenciais para uma melhor propulsão:
1) diminuir a distância vertical entre os ombros e eixo da roda (flexão de cotovelo do usuario 120°) e;
2) posicionar a roda à frente. Somente alguns tipos de cadeiras de rodas permitem estes ajustes. Sendo assim, ao escolher sua cadeira de rodas é muito importante levar em consideração o ajuste do equipamento. ⇓Distância vertical ombro/eixo da roda = ⇓ patologia
⇑ Roda à frente = ⇓ patologia.
Assim, vale a pena ressaltar, que não é um fator isolado, mais sim a mudança de um conjunto de fatores (cadeira de rodas e usuário) que vai ter um impacto na melhora do padrão de propulsão e consequentemente diminuir a probabilidade de se adquirir patologias.
⇑ pesquisas HERL ⁼ ⇑ felicidade
Estas pesquisas foram realizadas em um centro de excelência em cadeira de rodas chamado Human Engineering Research Laboratories (HERL). Este laboratório pertence a Universidade de Pittsburgh nos Estados Unidos. É um dos poucos lugares do mundo, onde se desenvolve pesquisas em aparelhos assistivos e seus usuários. O time é liderado pelo Dr. Cooper e Dr. Boninger, que trabalham com objetivo de entender as necessidades do portador de deficiência física tendo sempre em mente a melhora da sua qualidade de vida.
Estamos tendo a oportunidade de trabalhar neste centro, que para nós é mais do que uma honra. Acreditamos que existem muito lugares especiais no mundo e que um deles é o HERL. Especial pelas pesquisas que são desenvolvidas e pelas pessoas que lá trabalham. Um lugar que com certeza vem fazendo uma GRANDE diferença na área da reabilitação.
- Eliana Chaves e Fabrisia Ambrosio
Dúvidas?
Escreva para Fabrisia e Eliana: faa7@pitt.edu
7180 Highland Drive
Building 4, 2nd Floor, East Wing
Pittsburgh, PA 15206
USA