Este espaço é dirigido a profissionais voluntários que desejam contribuir com o desenvolvimento da acessibilidade e a pessoas com necessidades especiais que buscam soluções tecnológicas para sua inclusão social.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Um "CASE" para discussão
terça-feira, 29 de setembro de 2009
NEDETA-Tecnologia assisiva, Acessibilidade e baixo custo.
Com uma equipe coordenada por Engenheiros, Terapeutas ocupacionais e Fisioterapeutas, o núcleo desenvolve pesquisas no campo de desenvolvimento de tecnologias que minimizem as limitações apresentadas por pessoas com deficiência- o que também engloba a substituição de tecnologias importadas por materiais de baixo custo.
Dentre essas novas tecnologias, o núcleo já produziu softwares como o “Brincando com a leitura” que possibilita que crianças com deficiência façam associações silábicas utilizando o sopro no microfone de um computador.
Para mais informações, vale a pena visitar o site do NEDETA (http://www2.uepa.br/nedeta/index.htm) onde há mais detalhes sobre os projetos e tecnologias desenvolvidos pelo grupo de pesquisadores, que destacam a importância de se pensar no fator financeiro, produzindo tecnologias que sejam de fato, acessíveis a todos. Acessibilidade completa é isso aí.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Adequação das edificações
a) auditórios;
b) templos religiosos;
c) salões de festas ou danças;
d) ginásios ou estádios;
e) recintos para exposições ou leilões;
f) museus;
g) restaurantes, lanchonetes e congêneres;
h) clubes esportivos e recreativos;
a) estabelecimentos destinados à prestação de serviços de assistência à saúde, educação e hospedagem;
b) centros de compras - shopping centers;
c) galerias comerciais;
d) supermercados. "
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Descobrindo novos caminhos
Numa dessas navegadas pela internet conheci o MOVIMENTO SUPERAÇÃO. Trata-se de uma rede de pessoas afins que lutam pela inclusão social e acessibilidade para pessoas com algum tipo de deficiência.
Vale a pena visitar a página do movimento.
Link: http://movimentosuperacao.ning.com/
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Encontro discute acessibilidade e problemas das calçadas paulistanas
Tal encontro buscou estabelecer um melhor diálogo entre os agentes responsáveis pelo mobiliário urbano, para que suas intervenções no subsolo, ruas e calçadas sejam mais coordenadas e não se tornem obstáculos à circulação.
Um dos objetivos do encontro é colher subsídios para que seja elaborado um “Plano de Ação sobre Acessibilidade e Mobilidade Urbana nos Percursos a Pé” para todas as pessoas, indistintamente, inclusive as com deficiência e mobilidade reduzida.
Vale a pena aguardar a publicação deste plano de ação!!
Para ler mais sobre este encontro clique:
http://portal.prefeitura.sp.gov.br/noticias/sec/deficiencia_mobilidade_reduzida/2009/09/0004
domingo, 20 de setembro de 2009
Prevenção de LER para cadeirantes
Considerando o UCR…
Boninger et al (2002) notaram que existem quatro maneiras de impulsionar uma cadeira de rodas: a. Semi-circular (SC); b. Single looping over propulsion (SLOP);
c. Double looping over propulsion (DLOP); d. Arcing (ARC).

Figura 1. a. Semi-circular (SC); b. Single looping over propulsion (SLOP); c. Double looping over propulsion (DLOP); d. Arcing (ARC).
Qual será o melhor padrão?
O padrão SC mostrou ser o mais eficiente porque apresenta diminuição de movimentos repetitivos. Ou seja, usando o padrão SC em uma distância ‘X’, o número de vezes que usuário precisará impulsionar a cadeira de rodas será bem menor do que usando os outros padrões. E importante ressaltar que é o instante que a mão do usuário toca no aro para começar a impulsão que gera uma grande força nos membros superiores que resultará em enfermidades. Assim, o uso do padrão SC propicia menos toques na roda, e consequentemente menos forças são aplicadas nos membros superiores.
⇓ frequência da propulsão ⁼ ⇓ patologia
Para utilizar este padrão, o usuário deve deixar as mãos caírem naturalmente abaixo do aro depois do movimento de impulsão. As mãos devem seguir o seu curso natural até chegarem no ponto onde o próximo ciclo começará (Fig 1.a).
Qual será o padrão menos eficiente?
O padrão ARC foi considerado o menos benéfico porque apresenta mais movimentos repetitivos e bruscos dos membros superiores. O usuário precisará impulsionar a roda muito mais vezes para atingir uma mesma distância.
Considerando a cadeira de rodas…
Uma cadeira de rodas que não ofereça a possibilidade de posicionar corretamente o usuário irá trazer muitos maleficios!!! Boninger et al (2000) relataram dois fatores essenciais para uma melhor propulsão:
1) diminuir a distância vertical entre os ombros e eixo da roda (flexão de cotovelo do usuario 120°) e;
2) posicionar a roda à frente. Somente alguns tipos de cadeiras de rodas permitem estes ajustes. Sendo assim, ao escolher sua cadeira de rodas é muito importante levar em consideração o ajuste do equipamento. ⇓Distância vertical ombro/eixo da roda = ⇓ patologia
⇑ Roda à frente = ⇓ patologia.
Assim, vale a pena ressaltar, que não é um fator isolado, mais sim a mudança de um conjunto de fatores (cadeira de rodas e usuário) que vai ter um impacto na melhora do padrão de propulsão e consequentemente diminuir a probabilidade de se adquirir patologias.
⇑ pesquisas HERL ⁼ ⇑ felicidade
Estas pesquisas foram realizadas em um centro de excelência em cadeira de rodas chamado Human Engineering Research Laboratories (HERL). Este laboratório pertence a Universidade de Pittsburgh nos Estados Unidos. É um dos poucos lugares do mundo, onde se desenvolve pesquisas em aparelhos assistivos e seus usuários. O time é liderado pelo Dr. Cooper e Dr. Boninger, que trabalham com objetivo de entender as necessidades do portador de deficiência física tendo sempre em mente a melhora da sua qualidade de vida.
Estamos tendo a oportunidade de trabalhar neste centro, que para nós é mais do que uma honra. Acreditamos que existem muito lugares especiais no mundo e que um deles é o HERL. Especial pelas pesquisas que são desenvolvidas e pelas pessoas que lá trabalham. Um lugar que com certeza vem fazendo uma GRANDE diferença na área da reabilitação.
- Eliana Chaves e Fabrisia Ambrosio
Dúvidas?
Escreva para Fabrisia e Eliana: faa7@pitt.edu
7180 Highland Drive
Building 4, 2nd Floor, East Wing
Pittsburgh, PA 15206
USA