sábado, 31 de julho de 2010

Vendedores ambulantes x cadeirantes


Enquanto eu caminhava (e me irritava) por um centro comercial na zona leste da capital de São Paulo, por um instante me indaguei sobre a ocupação do passeio público por vendedores ambulantes.

Como as calçadas já apresentam a dificuldade de acessibilidade para os cadeirantes, com esta ocupação um tanto intrigante a sitação fica pior ainda.

Bem... estou certo que esta prática comercial é um modo de mover uma economia informal que abastece a geladeira de muitas famílias.

Perante esta situação faça sua escolha:

a) Caminho livre para trafegar e algumas famílias ficarem a passar dificuldade.

ou

b) Limitação no direito de ir e vir por abuso de um grupo de "comerciantes" que tomaram para si o espaço público.

;)

domingo, 18 de julho de 2010

Lei municipal favorece acessibilidade em edificações


Quando estamos em uma lanchonete ou loja de qualquer natureza e nos deparamos com aquelas situações desagradáveis em que um portador de necessidades especiais tem dificuldade de movimentação por falta de rampas ou áreas dedicadas, logo imaginamos que o verdadeiro vilão é o poder público por fazer "vistas grossas" a estas situações.

Na verdade, no município de São Paulo, existe:

a) O Código de Obras e Edificações que exige que cuidados especiais devam ser tomados na construção das edificações, e;

b) A lei específica para emissão de Alvará de Funcionamento e similares, em que o empreededor deve cuidar para que as especificações de zoneamento e as condições de acessibilidade sejam cumpridas.

Caso o estabelecimento deixe de atender estes requisitos o seu Alvará de Funcionamento está na conversa.

Aí vai a dica: Dê preferência em frequentar locais com Alvará. O acesso de todas as pessoas estará garantida!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sistema permite movimento de membro superior em tetraplégicos.

O portal INFOATIVO(www.infoativodefnet.blogspot.com) faz um excelente trabalho na divulgação de notícias e ações referentes a inclusão da pessoa com deficiência. Via-email, recebi essa ótima notícia a respeito de um sistema mecânico que visa auxiliar a movimentação dos Membros Superiores de pessoas tetraplégicas, desenvolvido para uma tese de doutorado na USP. Seguem as "good news":

Uma esperança para voltar a se movimentar


FELIPE MAEDA CAMARGO, da Agência USP de Notícias

Sistema permite movimento de membro superior em tetraplégicos
Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, pesquisadores desenvolveram um sistema híbrido para membros superiores (braço, antebraço e mãos) que auxilia as atividades motoras de pessoas tetraplégicas. O equipamento permite que o paciente alcance objetos distantes do corpo por comandos de voz.

Renato Varoto, pesquisador da EESC, explica que o diferencial desse sistema foi a combinação de técnicas. “A mecânica, que inclui a órtese e que possibilita movimentos de flexão e extensão do cotovelo, e uma técnica não convencional, que é a estimulação elétrica neuromuscular, que possibilita os movimentos da mão.”

O sistema foi desenvolvido por Varoto durante sua tese de doutorado pela EESC, sob a orientação do professor Alberto Cliquet Júnior, do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola. O protótipo é constituído de uma órtese dinâmica para cotovelo, que funciona como um exoesqueleto, eletrodos de superfície que vão nas mãos e uma luva que contém sensores para indicar ao paciente a força aplicada.Esses equipamentos são as partes mecânicas e eletrônicas e são coordenados por voz. “Com o comando de voz, cinco palavras são gravadas de acordo com o gosto do paciente: uma para estender o braço, uma para flexão do cotovelo, uma para parar o movimento, uma para pegar o objeto e uma para soltar o objeto. Se for preciso, é possível controlar o nível de estimulação para o movimento da mão e a velocidade da órtese do cotovelo, cada uma com duas palavras”, descreve Varoto.

Segundo o pesquisador, o sistema é indicado para tetraplégicos que possuem movimentos somente do pescoço e do ombro. Desse modo, o comando de voz é essencial para que os tetraplégicos realizem os movimentos voluntariamente.

Testes clínicos

O trabalho de Varoto foi testado em 15 pacientes do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em março e abril deste ano. O pesquisador ressalta que “o que chama a atenção é o auxílio que o sistema pode trazer aos tetraplégicos”.

Nos testes clínicos, os pacientes conseguiram exercer movimentos que fazem alusão às atividades de beber água e se alimentar. “São atividades simples para nós, mas para os pacientes, que perderam quase todos os movimentos do corpo, traz uma grande satisfação a esperança de poder fazê-las”, diz Varoto.

O pesquisador pretende continuar as aplicações com os pacientes. O próximo passo é aplicar uma terapia assistida por robô. Nele, o paciente faz uma série de movimentos repetitivos com o sistema, só que, ao invés de ser um fisioterapeuta que o auxilia nas atividades, é um robô que exerce essa função.

O objetivo da terapia é tentar fazer o tetraplégico ganhar movimentos naturais com método artificial. Varoto explica como isso pode acontecer pelo conceito de neuroplasticidade. “Quando um paciente apresenta paralisia e começa a fazer movimentos repetitivos com a ajuda de aparelhos, ele pode reaprender, ainda que não totalmente, alguns movimentos. O que pode acontecer em termos biológicos é haver um rearranjo dos neurônios no sistema nervoso central.”

O pesquisador ressalva que ainda há alguns aspectos do sistema que precisam ser aperfeiçoados: “O sistema pode ser mais leve e pode melhorar esteticamente. Quanto mais atender às expectativas do paciente, melhor”. fonte - http://espaber.uspnet.usp.br/jorusp/?p=9388

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Acessibilidade em restaurantes



A acessibilidade em restaurantes é um tema bastante relevante quando se pensa em inclusão e usabilidade. Desde a entrada do estabelecimento até as mesas e balcões, tudo deve estar de acordo com os pressupostos da ABNT. Isso sem contar a importância do atendimento, que aliada aos fatores ambientais podem tornar o local acessível e apto a receber todas as pessoas, independente de suas limitações físicas.
Porém, em muitos restaurantes o cenário não é dos mais animadores:falta de rampas de acesso(ou rampas íngrimes), escadarias, balcões e mesas não adaptados e banheiros que limitam ao máximo a condição de uso, com pias altas e até mesmo sanitários que só podem ser utilizados subindo um degrau(N:Parece piada, mas vi recentemente o banheiro de um estabelecimento que oferecia essas condições).
Mas mesmo com a existência desses aspectos negativos, muitos bares e restaurantes tem se preocupado em seguir as normas da ABNT e consequentemente atender a um público cada vez maior.
No portal "Gestão de Restaurantes" encontramos um excelente artigo que trata jsutamente sobre a acessibilidade em restaurantes. O endereço é:http://gestaoderestaurantes.wordpress.com/2009/08/21/a-gastronomia-e-a-acessibilidade/
Leitura obrigatória!

FINEP tem R$ 10 milhões para apoiar inovações para deficiêntes




Olha só que noticia boa.


A FINEP está disponibilizando recursos para apoiar projetos inovadores para facilitar a vida de portadores de deficiência.


Para conseguir recursos basta ter um bom projeto, que seja executado no prazo máximo de 24 meses, e que seja gerenciado por instituição sem fins lucrativos.


Para obter mais informações e conhecer o edital acesse o portal do voluntário através do link http://www.portaldovoluntario.org.br/blogs/54354/posts/6095?locale=pt


;)

sábado, 16 de janeiro de 2010

Novas oportunidades de emprego (RJ)


Senhores, navegando numa comunidade de colegas do orkut encontrei um forúm com várias oportunidades de emprego para a região do Rio de Janeiro.

Caso tenham interesse, segue o link para os anúncios:

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=112222&tid=5390209009300923193&start=1

A quem puder interessar, muito boa sorte!!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Acessibilidade partindo de um enfoque mais amplo

Quando discutimos sobre acessibilidade, logo imaginamos meios para facilitar mobilidade de cadeirantes ou deficientes visuais em estabelecimentos e vias públicas, ou formas de tecnologia para facilitar o acesso a informação.

Porém, de uma forma mais ampla, existem grupos que ficam excluídos do contexto de acessibilidade disseminado pelos meios de comunicação.

Um exemplo disso, e de fácil notoriedade, é quando conversarmos com nossos pais ou nossos avós sobre a ergonomia dos veículos da década de 60 ou 70. Itens como o ajuste da posição do banco ou da posição do volante eram considerados de baixa relevância. O homem teria que adaptar-se à máquina.

Hoje em dia os veículos particulares contam com uma série de dispositivos de conforto. Claro que os veículos populares dispõem de uma gama menor de dispositivos, mas ainda assim atendem as necessidades ergonômicas dos passageiros.

Quando incluimos no tema os transportes de massa e vias de acesso público, essa discussão toma proporções gigantescas.

Imaginem a situação em que uma pessoa com uma altura um pouco acima da média utilize como transporte o metrô, ou um ônibus. É muito comum notar pessoas curvadas por esbarrarem a cabeça no teto do vagão do trem, ou ao sentar-se ocupar bancos vazios por suas pernas serem muito compridas.

Outra situação, não menos comum, é uma pessoa de idade avançada ter muita dificuldade em subir os degraus de um ônibus.

Ações sobre acessibilidade já foram iniciadas. Mas um planejamento adequado de sua aplicação, com certeza será um bom caminho para "agradar gregos e troianos".

;)